Nanomateriais zero-dimensionais (0D), unidimensionais (1D) e bidimensionais (2D).
Já falamos sobre os métodos de construtução de nanoestruturas pelos métodos top-down e bottom-up e hoje vamos falar um pouco de como os “nano” são classificados.
Os métodos bottom-up são os mais utilizados quando há busca por alto controle do formato (esfera, fio, bastão, tubo, etc.), do tamanho e da cristalinidade dos nanomateriais e também quando há objetivos bem definidos como a síntese de blocos de contrução altamente uniformes, como moléculas rígidas, nanopartículas, nanofios, polímeros ou colóides.
Ambos os métodos TD e BU estão suportados na correlação entre processamento, estrutura propriedade e desempenho dos materiais.
Mas o que significa isso?
Em outras palavras, por exemplo, se modificarmos o processamento, ou seja, a forma como produzimos os materiais, poderemos modificar a estrutura e, provavelmente modificar suas propriedades e seu desempenho. Desta forma, podemos utilizar da Nanociência/Nanotecnologia para modificarmos a performance de determinados materiais.
Assim, quando modificamos a estrutura dos nanomateriais podemos modificar sua forma geométrica, ou seja, produzir nano-esferas, nano-fios, nano-bastões, etc., sendo que esses podem ser classificados em função do números de dimensões que estão na escala “nano”.
Neste sentido, podemos classificar as nanoestruturas da seguinte forma:
– Nanomateriais bidimensionais (2D): apresentam apenas uma de suas dimensões em escala nanométrica. Também são conhecidos como poços quânticos ou filmes finos. Por exemplo, uma folha de sulfite poderia ser um exemplo de um material 2D;
– Nanomateriais unidimensionais (1D): apresentam duas de suas dimensões em escala nanométrica e exibem uma forma geométrica unidimensional. Incluem-se nessa categoria os nanotubos, nanofios, nanobastões e nanofitas. Uma agulha de costura poderia ser um exemplo de uma material 1D;
– Nanomateriais zero-dimensionais (0D): materiais que apresentam todas as suas dimensões em escala nanométrica. Nesta categoria encontram-se as nanopartículas e “poços quânticos”. Uma bolinha de gude pode ser um exemplo de uma material 0D.
Quer saber mais sobre quais formas de nanopartículas podemos fabricar e em quais aplicações podemos utilizá-las?
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