Existem dois métodos para produzir nanopartículas, eles são conhecidos como os métodos top-downe bottom-up.

Já falamos sobre o quão pequena é a escala nano e uma das técnicas para observação, mas como fazemos para produzir materiais em dimensões tão reduzidas?

No geral, existem 2 métodos para produzir nanopartículas, eles são conhecidos como os métodos top-downe bottom-up.

Para exemplificar esses métodos, vamos considerar a escultura da Vênus de Milo como uma estrutura nanométrica. Ao pegar uma pedra grande de mármore e esculpi-la como a Vênus, chegamos na “estrutura nanométrica” a partir de uma peça grande que foi extremamente reduzida, esse é o método top-down (cima-baixo), onde a abrasão ou a moagem de alta energia são utilizados para se chegar aos nanomateriais.

E se conseguíssemos juntar uma grande quantidade de pó fino de mármore de modo que ele se montasse na bela escultura da Vênus? Não seria incrível a quantidade de detalhes que poderíamos reproduzir? Parece ficção científica, mas esse é um exemplo do método bottom-up (baixo-cima), onde precursores em escala atômica ou moleculares são moldados em nanoestruturas com o auxílio de surfactantes ou do próprio solvente formando as nanopartículas. Como você pode imaginar, o método bottom-up é mais complexo, no entanto é a partir dele que podemos formar os nanomateriais com a qualidade nChemi, em que as nanopartículas são homogêneas, com forma e tamanho altamente controlados.

O método top-down é muito utilizado na indústria pela sua facilidade em trabalhar com grandes escalas, mas os nanomateriais possuem tamanhos e fases variadas, não podendo ser utilizados em aplicações mais rigorosas, como por exemplo, as novas pesquisas com nanopartículas na área medicinal.

Dentro desses dois métodos, existe uma variedade enorme de técnicas, mas não se preocupe, continue acompanhando a nChemi para aos poucos conhecer o universo nano com a gente.

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