O microscópio eletrônico de transmissão é uma ferramenta muito poderosa para a ciência dos materiais
Já falamos de microscopia eletrônica de varredura e dos métodos de se chegar a materiais na escala nano, hoje vamos falar de outro método de caracterização de nanomateriais, uma das mais importantes por sinal, a microscopia eletrônica de transmissão (MET).
O primeiro MET foi construído por Max Knoll e Ernst Ruska em 1931, parte do grupo que desenvolveria o primeiro MET com poder de resolução superior ao da luz em 1933 e o primeiro MET comercial em 1939.
O MET opera nos mesmos princípios básicos que o microscópio ótico, mas usa elétrons em vez de luz. Como o comprimento de onda dos elétrons é muito menor que o da luz, a resolução ideal atingível para imagens MET é muitas ordens de magnitude melhor que a partir de um microscópio ótico. Assim, os METs podem revelar os detalhes mais finos da estrutura interna e em alguns casos, tão pequenos quanto os átomos individuais.
O microscópio eletrônico de transmissão é uma ferramenta muito poderosa para a ciência dos materiais. Uma amostra muito fina é iluminada através de feixe de elétrons de alta energia, e as interações entre os elétrons e os átomos podem ser usados para observar características como a estrutura cristalina e características como deslocamentos e limites de grãos. A análise química também pode ser realizada. MET pode ser usado para estudar o crescimento de camadas, sua composição e defeitos em semicondutores. Alta resolução pode ser usada para analisar a qualidade, forma, tamanho e densidade de poços quânticos, fios e pontos.
Preparação de amostras
Uma amostra MET deve ser muito fina, o suficiente para permitir a passagem de elétrons para formar uma imagem com perda de energia mínima. Portanto, a preparação da amostra é um aspecto importante da análise MET.
Ficou interessado, a equipe nChemi terá o prazer de falar mais sobre essa poderosa ferramenta e tirar suas dúvidas sobre MET e outras técnicas de caracterização, entre em contato e venha nos conhecer.